Indústrias de tecnologia, mídia e telecom, além de serviços financeiros e consumo lideram investimentos e, consequentemente, maiores retornos
O metaverso promete reservar retornos generosos para algumas indústrias nos próximos anos. É o que estima um novo estudo realizado pela Strategy&, consultoria estratégica da PwC. De acordo com o “Panorama do Mercado de Serviços Financeiros – Como se Preparar para a evolução do paradigma digital”, até o ano de 2030, o metaverso trará receitas anuais de mais de US$ 800 bilhões, com uma CAGR (taxa de crescimento anual composto) de 40%, impulsionado pelas indústrias de technology media telecom (TMT), financial services (FS) e varejo e consumo. A expectativa é que as oportunidades ao redor do metaverso possam atingir um valor equivalente a US$ 13 trilhões.
O estudo analisa o desenvolvimento do metaverso a partir de quatro perspectivas: consumidores, plataformas, mercado e um foco especial em serviços financeiros, tendo em vista que o setor se destaca por estabelecer um relacionamento mais próximo com os consumidores. Ao mesmo tempo, de acordo com o relatório, diferentes players têm estudado como desenvolver produtos e soluções disruptivas em serviços financeiros, de forma a construir uma ponte entre os meios descentralizados e os tradicionais.
Em termos de participação de receita até o final desta década, as indústrias de tecnologia, mídia e telecomunicações (TMT) e serviços financeiros, puxaram o desempenho em relação ao metaverso, cada uma representando 30% do mercado; na sequência aparece o setor de varejo e consumo, 25%. Os 15% restantes são equivalentes a outros segmentos.
“Como vetor impulsionador dessa projeção estão os avanços tecnológicos, a exemplo do 5G e inovações em óculos de realidade virtual, somados a mudanças no comportamento dos consumidores, que têm estado mais familiarizados e curiosos sobre esse tipo de ambiente virtual”, avalia o estudo.
Ainda de acordo com a PwC, empresas já começaram a experimentar soluções em metaverso e têm adquirido expertise e vantagens competitivas. “Na segunda fase, as organizações passam a criar plataformas, produtos e serviços digitais, tecnologia e infraestrutura em metaversos, além de ofertas exclusivas para esse ambiente”, conclui o relatório.