Garantir a segurança na engenharia não é uma escolha, é uma obrigação técnica, legal e ética. Conforme explica Ricardo Chimirri Candia, a implementação de rotinas rigorosas de inspeção preventiva é o pilar central para evitar acidentes, preservar vidas e manter a integridade das estruturas e dos processos. Em obras civis, indústrias e serviços de manutenção, negligenciar a fiscalização sistemática compromete não apenas o andamento dos projetos, mas também a reputação e a responsabilidade civil.
A cultura da prevenção exige disciplina e comprometimento com padrões elevados de controle. Isso significa adotar inspeções programadas, avaliar condições operacionais, identificar riscos potenciais e agir antes que se tornem emergências. Veja mais abaixo:
Inspeções preventivas: o alicerce da segurança na engenharia
As inspeções preventivas são etapas fundamentais na rotina da engenharia moderna. Elas consistem na análise periódica de equipamentos, estruturas, processos e ambientes, visando identificar inconformidades antes que evoluam para situações de risco. Esse procedimento pode incluir desde a verificação de desgaste em máquinas até a análise de fundações, instalações elétricas, andaimes e sistemas de contenção.

Além da detecção precoce de falhas, as inspeções fortalecem a cultura organizacional da segurança. De acordo com Ricardo Chimirri Candia, equipes que atuam sob protocolos bem definidos desenvolvem maior senso de responsabilidade e colaboram ativamente na identificação de melhorias. Essa participação reduz os índices de acidentes, otimiza os custos operacionais e garante o cumprimento das normas regulatórias, como a NR-18, NR-12 e outras diretrizes da engenharia de segurança do trabalho.
A responsabilidade do engenheiro na fiscalização contínua
Cabe ao engenheiro adotar uma postura vigilante e técnica diante das demandas por segurança. Ele deve elaborar cronogramas de inspeção, coordenar equipes técnicas, interpretar dados e emitir relatórios detalhados com medidas corretivas e preventivas. Essa atuação exige domínio técnico, conhecimento das normas e senso crítico para avaliar cada contexto de forma precisa e embasada.
Segundo o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, essa responsabilidade não deve ser encarada como uma tarefa burocrática, mas como um compromisso com a integridade da obra e com a vida dos profissionais que nela atuam. Um erro estrutural ou um equipamento mal verificado pode ter consequências catastróficas. Ao garantir que cada etapa da inspeção seja executada com rigor, o engenheiro protege a si mesmo, sua equipe e a sociedade como um todo.
Benefícios da inspeção preventiva para a produtividade e os custos
A prática regular de inspeções não apenas evita acidentes como também traz vantagens econômicas e operacionais. Equipamentos bem mantidos duram mais, apresentam menos falhas e exigem menos intervenções corretivas. Do mesmo modo, obras que seguem um plano de verificação sistemático têm menor índice de paralisações e maior previsibilidade nos prazos e orçamentos. Isso se traduz em maior produtividade, melhor aproveitamento dos recursos e maior confiança por parte dos contratantes e fiscalizadores.
Como ressalta o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, esse controle se traduz na confiança do contratante, valorização do profissional e maior competitividade no mercado. Investir em inspeção é investir em produtividade e reputação. Em projetos públicos, essa prática é ainda mais importante, pois assegura a correta aplicação dos recursos e evita responsabilizações legais por omissões que poderiam ser evitadas com uma simples checagem técnica.
Prevenção como estratégia de valorização profissional
Por fim, a segurança na engenharia é construída diariamente, com disciplina, conhecimento e compromisso. A inspeção preventiva, quando bem executada, vai muito além do cumprimento de protocolos: ela protege vidas, assegura a durabilidade das obras e preserva o futuro dos profissionais envolvidos. Para Ricardo Chimirri Candia, adotar uma cultura de fiscalização contínua e rigorosa é um diferencial competitivo que eleva o padrão da engenharia nacional.
Autor: Fred Kurtz