Música Folk Criada por IA é “Assustadora” para Cantora Britânica
A tecnologia da inteligência artificial (IA) tem sido cada vez mais presente em diversas áreas, incluindo a música. Recentemente, uma cantora britânica descobriu que sua música foi usada para criar uma versão gerada por IA, o que a deixou surpresa e assustada.
Emily Portman, vencedora do prêmio BBC Folk Award em 2013, recebeu um elogio de um fã sobre seu novo álbum. No entanto, ao seguir o link postado pelo fã, ela descobriu que não era uma música real dela. O álbum chamava-se “Orca” e continha 10 faixas com nomes como “Sprig of Thyme” e “Silent Hearth”, que eram incrivelmente próximos de títulos que ela poderia ter criado.
Portman ficou intrigada ao descobrir que sua música foi usada para criar uma versão gerada por IA. Ela não sabia como isso havia acontecido, mas logo percebeu que as faixas estavam disponíveis em diversas plataformas online, incluindo o Spotify e o iTunes. A cantora admitiu que a experiência foi assustadora, especialmente porque suas músicas foram usadas sem seu consentimento.
A criação de música com IA tem sido um campo em constante evolução. Muitos artistas já estão experimentando com essa tecnologia para criar novas e inovadoras obras. No entanto, a falta de controle sobre como sua música é usada pode ser uma preocupação para os criadores. Portman destacou que, embora ela não tenha problemas em compartilhar suas músicas, a criação de uma versão gerada por IA sem seu consentimento foi algo que a deixou desconfortável.
A experiência de Emily Portman serve como um exemplo da complexidade e das implicações éticas da tecnologia da IA. Enquanto ela pode ser usada para criar obras inovadoras, também pode levantar questões sobre propriedade intelectual e consentimento. É importante que os criadores sejam conscientes dos riscos e benefícios associados à criação de música com IA e trabalhem em conjunto com os desenvolvedores dessas tecnologias para garantir que suas músicas sejam usadas de forma respeitosa e ética.